Nas águas calmas do Itiberê,
Onde o sol se dissolve em reflexos dourados, Paranaguá se revela, serena e imensa, Como um abraço de verdes e azuis encantados.
Os barcos deslizam, leves como sonhos, E o murmúrio do rio conta histórias antigas, De pescadores, de marés, de tempos distantes, Onde o vento cantava e o sal era poesia.
Nas margens, o mangue se entrelaça em raízes, Guardião da vida que ali floresce e cresce, Enquanto o olhar se perde no horizonte, Onde a terra e o mar em suspiros se esquecem.
O Itiberê, em seu curso suave,
Carrega segredos de um porto de mil destinos, E em cada onda, um pedaço de história dos povos antigos, que vive na memória do rio Itiberê Nas águas de Paranaguá, onde o tempo repousa.
— Ezequiel Ferreira
@paranaguaemfoco